segunda-feira, 23 de abril de 2012

O que produziam os beijos dele

Os seus beijos faziam-na esquecer do mundo, esquecer dos problemas e da vida.
Vamos capturar esse momento, registrar essa poesia gratuita da vida e eternizá-la, nem que seja somente em nossa mente insana.
Os seus beijos coloriam o dia dela e transformavam tudo em poesia.
Vamos fazer desse nosso mundo, o mundo real. Vamos viver esse instante com a intensidade que se vive a realização de um sonho ou os últimos dias de nossas vidas, quando esses já nos são anunciados.
Os seus beijos transformavam a melancolia da chuva na delicadeza de uma chuva colorida de flores.
Vamos transformar essa poesia em vida e distribuí-la pelas esquinas, aos que já perderam os encantos dela, aos que ainda não se perderam nos encantos dela, aos que ainda nem se quer entraram nela.
Os seus beijos eram pequenos instantes da eternidade.
Vamos pegar o sonho e transformá-lo em música. Fazer um jazz com a vida e dançá-lo juntos. E bailar pela vida cada nota com a perfeição exata de um caos ordenado.

4 comentários:

  1. Ah, sempre ficava a pensar as sensações presentes nesta cena. Muito marcante! Acho que encontrei a melhor descrição agora.

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  2. Amei...amei... "Os seus beijos eram pequenos instantes da eternidade." muito verdade! Ah, a Amor! Ficou muito bom Barbara, parabéns, lendo isso você me fez viajar em um tempo maravilhoso, obrigado poor me proporcionar esta lembrança que ja estava sendo esquecida.. Ficou Bélissimo este texto!

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  3. Enveredou para a prosa poética, ehhehehe, já não consigo discernir!

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