sexta-feira, 13 de abril de 2012

Não é Eduardo e Mônica, mas é bem parecido

“Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que existe razão?”

E eles se conheceram meio assim sem querer.  Tinham amigos em comum e aí já viu, né?!
Demorou pouco mais que algumas horas para eles se tornarem amigos, daqueles que querem fazer tudo junto. Era a paixão crescendo dentro deles sem que eles percebessem. Era o encantamento das primeiras palavras e das primeiras impressões.
Dessa amizade para um relacionamento concreto foi um passo. Não, não foi nada tão de repente assim. Ambos traziam marcas de amores mal amados e mal vividos, ambos sabiam o preço de uma decepção, não queriam repeti-la. Mas o envolvimento de almas foi maior que os traumas. Logo perceberiam que a paixão crescia a cada novo encontro. Todo mundo percebia, só eles que não.
A garota resolveu dar um fim no caso. Não era possível se concentrar nos estudos quando seu pensamento insistia em estar junto a ele. Escreveu-lhe muitas palavras, se abriu como a um diário em algumas linhas e disse o que sentia. Não, não foi um ato de coragem, foi de covardia mesmo. Tinha medo de dizer, mas era covarde ao ponto de não conseguir esconder. Contou. O garoto gostou e que bom, porque daí a uma semana estavam já a trocar carinhos, beijinhos e todos os “inhos” possíveis de uma relação de dois corações apaixonados.
E o que vai acontecer com eles? Não sei. E não me interessa muito. O interessante é saber que eles estão juntos nas noites frias de inverno e aproveitam juntos as longas tardes de primavera. O que o futuro lhes reserva deve ser tão bonito quanto o que vivem hoje. Ou talvez não haja futuro, mas o hoje já é tão bonito que compensa um futuro (talvez) inexistente. São cenas de (quem sabe) um próximo capítulo.

Texto inspirado na vida e também na música: http://www.youtube.com/watch?v=9qr0378vrXA
Mais uma vez, a vida imitando a arte. :)

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