“Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que existe razão?”
E eles se conheceram meio assim sem querer. Tinham amigos em comum e aí já viu, né?!
Demorou pouco mais que algumas horas para eles se tornarem amigos, daqueles que querem fazer tudo junto. Era a paixão crescendo dentro deles sem que eles percebessem. Era o encantamento das primeiras palavras e das primeiras impressões.
Dessa amizade para um relacionamento concreto foi um passo. Não, não foi nada tão de repente assim. Ambos traziam marcas de amores mal amados e mal vividos, ambos sabiam o preço de uma decepção, não queriam repeti-la. Mas o envolvimento de almas foi maior que os traumas. Logo perceberiam que a paixão crescia a cada novo encontro. Todo mundo percebia, só eles que não.
A garota resolveu dar um fim no caso. Não era possível se concentrar nos estudos quando seu pensamento insistia em estar junto a ele. Escreveu-lhe muitas palavras, se abriu como a um diário em algumas linhas e disse o que sentia. Não, não foi um ato de coragem, foi de covardia mesmo. Tinha medo de dizer, mas era covarde ao ponto de não conseguir esconder. Contou. O garoto gostou e que bom, porque daí a uma semana estavam já a trocar carinhos, beijinhos e todos os “inhos” possíveis de uma relação de dois corações apaixonados.
E o que vai acontecer com eles? Não sei. E não me interessa muito. O interessante é saber que eles estão juntos nas noites frias de inverno e aproveitam juntos as longas tardes de primavera. O que o futuro lhes reserva deve ser tão bonito quanto o que vivem hoje. Ou talvez não haja futuro, mas o hoje já é tão bonito que compensa um futuro (talvez) inexistente. São cenas de (quem sabe) um próximo capítulo.
Demorou pouco mais que algumas horas para eles se tornarem amigos, daqueles que querem fazer tudo junto. Era a paixão crescendo dentro deles sem que eles percebessem. Era o encantamento das primeiras palavras e das primeiras impressões.
Dessa amizade para um relacionamento concreto foi um passo. Não, não foi nada tão de repente assim. Ambos traziam marcas de amores mal amados e mal vividos, ambos sabiam o preço de uma decepção, não queriam repeti-la. Mas o envolvimento de almas foi maior que os traumas. Logo perceberiam que a paixão crescia a cada novo encontro. Todo mundo percebia, só eles que não.
A garota resolveu dar um fim no caso. Não era possível se concentrar nos estudos quando seu pensamento insistia em estar junto a ele. Escreveu-lhe muitas palavras, se abriu como a um diário em algumas linhas e disse o que sentia. Não, não foi um ato de coragem, foi de covardia mesmo. Tinha medo de dizer, mas era covarde ao ponto de não conseguir esconder. Contou. O garoto gostou e que bom, porque daí a uma semana estavam já a trocar carinhos, beijinhos e todos os “inhos” possíveis de uma relação de dois corações apaixonados.
E o que vai acontecer com eles? Não sei. E não me interessa muito. O interessante é saber que eles estão juntos nas noites frias de inverno e aproveitam juntos as longas tardes de primavera. O que o futuro lhes reserva deve ser tão bonito quanto o que vivem hoje. Ou talvez não haja futuro, mas o hoje já é tão bonito que compensa um futuro (talvez) inexistente. São cenas de (quem sabe) um próximo capítulo.
Texto inspirado na vida e também na música: http://www.youtube.com/watch?v=9qr0378vrXA
Mais uma vez, a vida imitando a arte. :)
Mais uma vez, a vida imitando a arte. :)
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