sábado, 28 de julho de 2012

Breve e avassalador, como tudo o que é bom



Sim, o nosso romance foi exatamente assim: breve e avassalador, como tudo o que é bom nessa vida! Não temos do que nos queixar, ao menos eu não tenho, o que vivemos foi intenso, foi real e foi bom, mas chegou ao final como toda boa história de Shakespeare e Machado de Assis, mas sem os dramas e as tragédias habituais.
Não, não foi um triste fim... Foi um bom novo começo! Histórias de amor boas são aquelas que te impulsionam a querer mais amor e amar, são aquelas que mesmo quando terminam, te inspiram e motivam ainda mais a amar. Boas histórias de amor não são as eternas, são as intensas. Podem durar 60 anos ou 60 dias, mas são intensas e arrebatadoras e, ah!, como a nossa foi intensa, como fomos arrebatadores em cada momento juntos.
Alguém escreveu um dia que "do que passou, leve só o que te enriquecer" e completava dizendo "que o melhor ainda está por vir" e é essa sensação que eu tenho, que levando apenas as coisas boas dos relacionamentos que eu tive é que coisas melhores virão, você foi uma prova disso! Você foi o melhor até agora, mas ainda virá algo melhor e pode ser o último ou não, não importa. O que importa são as boas histórias de amor intensas, breves, avassaladoras e arrebatadoras que eu irei ter para contar a quem esteja disposto a ouvir, ao coração que estiver disposto a receber essas histórias, ao ouvido que estará atento aos detalhes que o tempo não vai conseguir apagar da memória.


Toda boa história, além de intensa e arrebatadora, tem seu fim e o nosso chegou! :)

sábado, 21 de julho de 2012

Hoje é o seu aniversário!

Hoje é dia de festa no Causos e Contos de Amor, é dia em que o nosso escritor Renato Moul  (Tito!) completa mais um ano de vida!


A equipe do blog parabeniza ao nosso querido parceiro e amigo e lhe deseja os melhores sentimentos e pede ao Pai que continue ajudando-o a trilhar esse caminho de sucesso!
Esperamos também que, principalmente, sua vida seja repleta de amor e com muitas histórias intensas para nos presentear no blog.





O nosso autor está em viagem, mas nosso carinho por ele chega até o leste europeu e dá aquele abraço apertado em nome de todos que o leem e dos seus parceiros de cá, a nossa equipe.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Sinto


Sinto. Apenas sinto.
Sinto saudades.
Saudade do teu cheiro, do teu aroma inconfundível. Das tuas múltiplas fragrâncias que confluíam para ser apenas uma.
Saudade das tuas mãos, limpas, suaves, macias, fortalecidas pela vida e trabalho.
Saudade do teu olhar, penetrante e falante, eloquente, dono de uma linguagem que só eu entendo.
Saudade de tua voz, alvoroçadora em meu coração; mas que acalma, apazigua, tranquiliza.
Saudade de tua respiração, ritmada de acordo com minha companhia.
Saudade dos teus cabelos, longos, sedosos, refúgio e amparo, como uma tenda de estabilidade.
Saudade de tu, de tudo que és, que tens, que fazes.


Por que fui te encontrar, te conhecer; se ainda não posso te ter aqui?
Talvez, para nesse intervalo, vivenciar o fortalecimento desse sentimento, sobrevivente da saudade.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Opte em ser feliz, doce menina!

Cá estou eu de novo, sentada  a beira do Mondego. Estava a ouvir um "eu te amo" de alguém que não era o meu amor. Ao som de um blues, tudo o que eu queria nesse momento era que o Mondego levasse nas suas águas a minha tristeza, as minhas lágrimas e o meu amor. Desejo ardentemente que ele me afogue na sua imensidão e de lá eu renasça melhor, como a fênix renasce das cinzas, sem as marcas da minha dor. Talvez,  assim, eu pudesse dizer do amor que eu não tive, que não passou de mais um sonho, de mais um devaneio da minha cabeça estranha e carente de afeto. Talvez eu já não fosse mais eu, ou talvez eu fosse muito mais eu!
Mas o Mondego, assim como o tempo, passam silenciosamente e sem fazer nenhum estrago em mim. E ao som daquele blues que os rapazes tocam do meu lado, na companhia de um bom amigo, percebo que nem o tempo, nem o Mondego farão nada por mim. Cabe a mim, e somente a mim, decidir o que fazer, que caminhos seguir, qual a nova rota da minha vida sem ele, sozinha novamente.
Vamos lá, doce menina, o mundo está esperando que você decida, que você opte por você antes de optar por outrem. O mundo está a esperar que você dê mais esse passo, e cresça, e voe. E voe sobre essas águas calmas, ao som dessa música pálida.

Opte em ser feliz, doce menina! O amor não é algo com o qual você possa. O amor é maior que o seu controle. Cabe a você decidir se vale a pena ou não correr os riscos de algo que você não pode controlar. Cabe a você a decisão de ser feliz, com ou sem o seu amor!