
Não percamos a sensibilidade de reconhecer um sentimento (nesse caso refiro-me aos que nutrem o amor, e até esse último propriamente dito) e suas múltiplas facetas. Um bom amante não é aquele que tem o edifício mais alto, mas o mais solidificado. A exuberância e a beleza fundamentados em fúteis e frágeis fundamentos, nada mais são do que carcaças amontoadas sobre uma poligonal insensatez. Prefiro os casebres, ocas, palafitas, barracos e choupanas, simples e humildes, porém INABALÁVEIS. Aparências aparentemente fracas, mas que suportam ventos e ondas das mais sórdidas naturezas, encabeçados até pelos mais vis movimentos e intenções. Olhe para seus pés, suas palavras, seus sonhos; são os seus chão, paredes e tetos. O que pisas? O que te comporta? O que te ampara?
Sustente suas bases como uma pedra angular...e o mais grotesco vento não poderá te arruinar.
"Um bom amante não é aquele que tem o edifício mais alto, mas o mais solidificado."
ResponderExcluirConcordo plenamente... e eis que esta história se aplica mesmo a tudo na vida, até no complicado do amor.