domingo, 27 de maio de 2012

Vem



Eu
não sei
o que me dá
quanto te vejo, aqui.
Move-se tudo, vira-se sim
Um vulcão em erupção o meu
pobre e monótono coração apaixonado.
Sinto uma alegria expressada no rubor da face,
Na tremedeira da mão, que procura em vão se aquietar,
Ou na respiração ofegante, suplicante, alarmante, reconfortante.
Mas, basta despareceres de minha vista, como uma luz esvaída na escuridão:
Tudo muda, tudo inverte, tudo perde a noção, triste fica o coração.
Perco a mente, perco a direção, os sentidos jã não controlo,
fico à esmo, no oceano da vida, sem tua terra à avistar.
Choro, maldigo, infelicito, amaldiçoou, detesto,
aquilo que te levou de mim. Sou uma folha
seca, caída, fraca, morta, sem teu tronco
Sem tua força, sem tua beleza, sem Ti.
Não sei o que faço, nem o que sou,
Clamo, reclamo, proclamo,
PRECISO DE TI, sim
Não vivo sem ti.
Volta, vem,
Ama-me,
Amor
Tu.


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