quarta-feira, 6 de março de 2013

Sentidos


Ao cair a chuva, um barulho ecoa, 

trazendo tranquilidade ao mundo conturbado.

A agitação surge, parece inacabável, 
vultos se remetem ao vento, ao inconstante movimento das águas.

E ao cabo nada se vê, tudo parece se extinguir, 
quando o movimento torna-se imperceptível, a vida surge.

Respirando aquele ar do mormaço, indistinguível são as faces daqueles que, 
com as mãos ocupadas procuram a definição produzida por um reflexo, 
de um dos objetos de maior valor já existente.

Nele está a definição do que vai determinar a qualidade do seu dia. 
Ao desaparecer da fumaça, pelo abanar das mãos, se vê uma obra esplêndida.

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Texto de JK Felisbino Obama, mineiro de nascença, pregador de multidões.

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